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800 gondomar
Os 800 GONDOMAR são frequentemente entendidos como uma das mais fortes performances ao vivo na música portuguesa, com a sua característica mistura de rock de garagem distorcido e barulhento, sempre prontos para tomar de assalto qualquer palco ou plateia que encontrem. O LP de estreia – Linhas de Baixo –, elevou-os a uma posição de destaque no rock alternativo português, com mais de cem performances por todo o país e uma digressão europeia de seis semanas. Como pontos-altos incluem-se concertos em horário nobre em festivais como o NOS Alive (Lisboa, PT) e a partilha de palco com bandas como Thee oh Sees, The Black Lips e Fat White Family, entre mais. As reviews aos seus espectáculos são electrizantes e unânimes
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Cave Story
"Real and undisputed" is the chorus that unavoidably describes the Portuguese art rock, post punk unit, Cave Story. Through West (2016) and Punk Academics (2018) the group developed an extensive vocabulary of minimalist tomes, witty and captivating, renewing the language of rock and pop in a comprehensive exercise ruled by self recording, producing and experimentation. In their EP 'The Town' the group explored song structure in a very intimate tone coated by a heavily textured noisy presentation. March 2023 brought us their new album Wide Wall, Tree Tall. Gonçalo Formiga (Vocals, Guitar), Bia Diniz (Bass), Ricardo Mendes (Drums) e Zé Maldito (Guitar & Samplers).
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chat grp
Nunca "se não existisse tinha de ser inventado fez tão sentido". Um rapaz que não percebes se é estrangeiro ou alentejano, o que é certo é que nasceu em Odemira. Envergou o nobre e pobre caminho das artes em Évora onde passou os seus anos definitivos como pessoa. Aí fez muitas relações inter e intra pessoais. Desenvolveu o amor por fotografia e música e como Plutão o seu caminho é sempre incerto, pois apesar do coração estar no Alentejo, reside na capital onde dribla com sua jinga e pujança no mundo da música, como um faz tudo e fotógrafo autor.
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enamorados
Alojados en una de las suites de Hotel Records, ese hospedaje que tantas alegrías nos está deparando últimamente, los catalanes nos entregaban hace dos primaveras un excelso tutorial para no perder el compás : "Baila mi ritmo" . Melodías eighties que harían las delicias de una radio universitaria , estribillos de esos para corear a pleno pulmón, guiños al fandom rocanrolero por doquier y hasta algún lujo como marcarse un tema pop sin perder su esencia punk. El disco ideal para combatir las resacas. O celebrarlas.
Han teloneado a bandas como Black Lips o Surfbort en sus giras por España , e incluso la marca GUCCI se fijó en ellos para rodar un spot GUCCI GIG con otras bandas como Amyl and the sniffers o Surfbort.
"Baila mi ritmo" tuvo gran repercusión tanto en España en medios importantes
como Mondosonoro, Radio 3, Ruta 66 entre otros, y un gran impacto también en Sudamérica en varios medios tanto Chilenos como Mexicanos. Su música estuvo en las ondas varias veces de programas como La Bestia Radio ( Mx ) y Monkey bee Radio (Mx).
El sello americano de Los Angeles “Under the Gun" también se interesó por este nuevo álbum y ha sacado una edición especial en forma cassete para USA del disco “Baila mi ritmo".
Seleccionados por el SXSW (Austin, USA) dos años seguidos para asistir al prestigioso festival de Austin .
En Inglaterra “Chaqueta de cuero" sonó en el prestigioso programa de radio “Famous last Words". -
Hetta
Conjurado no Montijo, Hetta é um quarteto constituído por Alex Domingos, João Pires, João Portalegre e Simão Simões. Tocam música rápida, caótica, navegando os universos do mathcore, do screamo e do noise, embrulhando-os num pós-hardcore que tanto pisca o olho aos idos anos 90 e 00, como procura dar a mão aos ventos do futuro.
No seu EP de estreia, Headlights, gravado por Leonardo Bindilatti e Miguel Abras e lançado em 2022, estão presentes os suspeitos do costume: gritos opressivos e saturados, bateria hiperactiva e guitarras incisivas. A parede sonora, tanto em Headlights como nas apresentações da banda ao vivo, é a breve explosão de energia em que a ânsia por fôlego é promessa cumprida, e em que a vontade é de cada vez fazer mais.
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lava gull
A lava gull é a única entre as gaivotas cuja alimentação é exclusivamente nocturna, principalmente em peixes e lulas que se elevam à superfície durante a noite para se alimentar de plâncton.
Sai da colónia como um rebanho ao anoitecer, com uma grande quantidade de gritos e exibição.
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Le Cirque du Freak
Johnny Gil é um ser Efervescente metade Le Cirque du Freak, um terço Lavra, um quarto Gypos e um quinto d´A Velha Mecânica. Nasceu em Coimbra onde limpou os ouvidos com cotonetes. Arrancou corações, comeu crew hassans em Lisboa e sabotou o Cais do Sodré como um pirata. De momento reside no hipocampo onde faz uma produção agrícola/cultural na Lúcia-Lima Associação Cultural. Os seus sets vão da electrónica até ao roquenrole e seus derivados... sempre acompanhado com uma pitada de bizarrice.
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lord friday the 13th
Lord Friday the 13th is a dollar store trash-glam-punk band based in Austin, TX. Fronted by siblings Felix (vocals) and Sloane (guitar) Lenz, their sound has been described as the Velvet Underground meets the New York Dolls, with hints of early Iggy and the Stooges. While honoring the origins of punk and the energy it birthed with it, Lord Friday continues the legacy of change and pushing boundaries on societal norms that true punk is known for. Challenging gender roles and conformity, Lord Friday is here to empower and inspire a new kind of punk for a new world.
Long bios are located on our website (one on home page and one on 'about' page):
https://www.lordfridaythe13th.com
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maquina
The dynamic trio from Lisbon comprising João, Tomás, and Halison, who have taken the Portuguese underground scene by storm with their debut album released on January 27th, 2023. With their energetic performances that seamlessly blend dance culture with heavy-hook songcraft, the band has earned a rapid reputation.
Drawing inspiration from the repetition/minimalism-centric styles of Krautrock and Industrial Techno, MAQUINA. fearlessly explores the boundaries of these genres, bringing elements of Rock and Electronic music into their unique sound. Aptly titled "DIRTY TRACKS FOR CLUBBING," their album showcases a thrilling blend of pulsating beats, edgy bass riffs and noise guitar, challenging the norms and pushing the boundaries of conventional music; they have successfully carved out a distinct and compelling identity in the music scene.
One of the standout features of MAQUINA's live performances is their commitment to authenticity and musicality. Unlike many electronic acts that rely heavily on machines and programmed beats, this trio defies convention by excluding the use of machines and clicks during their concerts. Instead, they embrace the raw power of live instrumentation, delivering an electrifying experience that resonates with audiences on a deeper level.
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meia fé
meia fé somos nós. sou eu. sou tu. um bando de putos a fazer coisas. ou a tentar. e pode ser que nessa tentativa saia qq coisa. e se essa coisa é (m)meia ou se essa coisa é (f)feia, nós damos-lhe casa. é importante o cimento estar bem misturado, o chão estar direito e as paredes sólidas. mas se não estiver também não faz mal. porque habitação é direito universal. e universal é tudo. pessoas, cães, cadeiras e ideias. tudo merecer nascer, senão não nascia. esperemos que a casa não caia. mas se cair, é deixar que caia. porque tudo conta. o que interessa é fazer.
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os overdoses
Janet, Joey and Johnny are three low-life scoundrels from Forest Hills, Queens who are currently exiled in Morto., Portugal, having been pursued by the feds for years due to charges of corrupting the american youth and inciting violent crime.
Murder? Necrophilia? Vampyrism? Cannibalism?
Yes. All of these things.
These days, they tend to channel their psychopathic tendencies in oldschool rock n’roll riffing, creepy droning, terrifying lyrics about their experience in the underbelly of organized crime and drum machine rhythms in the place where their former drummers (who have disappeared under mysterious circumstances) used to be. They’re probably dead. All of these personal and third party demons are crystalized in “All killers, no feelers!”, their debut album which will be released in November via ____________
Your new favorite album. It better be.
Would be a shame if uh...something bad happened to you. -
Rua/Fagundes/Castro
Em 2016 e a convite de Carlos Costa, programador do extinto clube Sabotage em Lisboa, Vítor Rua e Acid Acid de Tiago Castro encontraram-se em palco para um espectáculo único. O concerto foi gravado e transformado em K7 que foi finalmente editada em Junho de 2023. A celebração do lançamento da K7 contou com novo concerto, na Sala Lisa (Lisboa) por parte de Vítor Rua e Tiago Castro, mas desta vez com a ajuda da bateria de Helena Fagundes.
Na guitarra e efeitos, Vítor Rua, figura incontornável e histórico da música portuguesa, fundador de bandas cruciais como GNR e Telectu (dupla com Jorge Lima Barreto), para além de um sem número de discos em nome próprio.
Na bateria está Helena Fagundes, mulher que viveu a revolução do punk dos 90s no Brasil, tocando em várias bandas. Em Portugal a sua bateria tem feito história ao lado de nomes como Vaiapraia, Dirty Coal Train e mais recentemente com as Clementine.
Nos sintetizadores, guitarra e efeitos, ACID ACID, projecto bem mais recente da autoria de Tiago Castro, mas que rapidamente se cimentou como um dos mais entusiasmantes entre as propostas de música experimental, ambiental e psicadélica.
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Sunflowers
Formados em 2014 e urdindo do Porto, os Sunflowers andam a deixar o panorama musical português agitado desde então. Talvez seja porque o que sai do sistema de som não parece relacionado com o seu nome florido. Talvez seja pela sua ética de trabalho inigualável e inquietante. Talvez seja só controlo da mente através de ondas rádio. Quem sabe?
Em mais de 300 concertos por dois continentes (até agora), partilharam palco com bandas como Oh Sees, Moon Duo, Black Lips, Night Beats, Boogarins, La Femme, etc e tocaram em festivais como Festival Indigènes (FR), Endless Daze Fest (SA), Inner City Psych Fest (SA), Bristol Psych Fest (UK), Festival Europavox (FR), Festival Super Bock Super Rock (PT), NOS Alive (PT), entre muitos, muitos outros.
No seu espírito de ignorar-tudo-o-que-lhes-foi-dito-para-o-seu-bem, a banda mostra-se irreverente nos concertos ao vivo, entregando uma performance que tem tanto de block party psicadélica como de sessão de esfaqueamento sonoro. E pedem ao público para partilhar a sua energia, para a propagar mais longe do que as colunas de um PA com uma coluna furada o consegue fazer. Para deixar que faça aquilo que foi concebida para fazer: quebrar com as correntes simbólicas que nos prendem as mãos, distraindo-nos com ecrãs, anúncios de casas de apostas e vídeos de life hacks inúteis.
Haverá alguém que irá tentar manipular, censurar e controlar as ondas sonoras para que estas fiquem salvas do ataque sónico iminente da banda. Mas não conseguirão baixar o volume dos seus rugidos e muito menos o volume dos seus amplificadores. Isto é uma banda que sacrificou os seus ouvidos para que pudéssemos estudar de perto o tão bonito efeito Larsen. Está na altura de sacrificar os vossos.
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tatuava-te
natural de Lagos, artificial de Lisboa.
DM se quiseres saber mais (mas pouco).
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travo
Hailing from the soul-stirring city of Braga in Portugal, TRAVO is a relentless four-piece powerhouse, commanding attention with their unique fusion of high-octane heavy psych and an unapologetic, in-your-face garage rock attitude. Prepare to be thrust into a maelstrom of sound as TRAVO catapults you through a rock and roll odyssey that shatters norms and ignites the stage.
Their sonic saga escalated with the unleashing of their sophomore album, "Sinking Creation," in February 2022. This release catapulted TRAVO to the forefront of both national and international stages, setting the scene for a rollercoaster of sonic exploration that would define their path. "Sinking Creation" not only defined their signature blend of blistering heavy psych and gritty garage rock, but it birthed a revolution of raw, unadulterated sound that they've since wielded like a sonic weapon.
TRAVO's unmistakable essence is forged at their live spectacles, where the boundaries between reality and auditory ecstasy blur. Their live performances transcend mere shows; they're volcanic eruptions of rock and roll energy, captivating audiences with the intensity of a rock and roll freakout. From the guttural cries to the electrifying guitar solos, TRAVO possesses an uncanny ability to make every performance a visceral experience, a testament to their rock and roll ethos.
However, their magic doesn't stop at live performances. TRAVO is a sonic chimera, drawing influences from the diverse realms of psych, garage, prog-rock, and even the visceral realm of trash-metal. Imagine a darker incarnation of King Gizzard and The Lizard Wizard, a sonic alchemy that fuses the arcane and the modern into an intoxicating brew. With each riff, they lay claim to the legacy of rock, twisting it into their own image.
In an epoch where authenticity is a rarity, TRAVO is a blazing comet of unapologetic sound. Their upcoming album, "Astromorph God," set to shatter reality at the end of 2023, promises to redefine their sonic frontiers yet again. Adding to the saga, TRAVO partnered with Spain's Spinda Records for global distribution, a testament to their expanding influence.
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turbo tudor
Dj residente e por vezes também ausente do Black Bass, começou no tiro aos pratos no final dos 90 em Cuba. Seguiram-se os maiores clubes europeus e internacionais tais como o Alibabá, a Sociedade Harmonia Eborense na companhia do Alice on Acid e do Don Benito, o Shmoo, entre outras prestigiadas casas de má fama de norte a sul, este, oeste, para dentro e para fora.
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Twist Connection
Os Twist Connection surgiram em 2016 e contam já com quatro álbuns de longa-duração dois 45” São uma banda de rock'n'roll que mergulha nas raízes da segunda metade do século XX, alimentando-se do rockabilly nascente dos anos 50, das várias correntes estéticas dos anos 60 e da urgência punk do final dos anos 70 para chegarem ao ano 23 do séc XXI com os olhos postos no futuro. Procuram sempre uma identidade própria. Acreditam no poder transformador do rock’n’roll e vivem-no. Assim têm construído o seu caminho. Têm, ao longo destes 7 anos, pisado inúmeros palcos, desde clubes de rock de matriz underground até aos festivais de maior dimensão, assumindo-se como uma banda que vive da dinâmica e da interação com o público. Para além de terem percorrido todo o território nacional, marcaram já presença em França, Inglaterra e, principalmente, em Espanha onde, em 2019, foram galardoados com o Prémio Pop Eye para a melhor banda portuguesa. Têm vindo a desenvolver colaborações com nomes como Boz Boorer, Gregg Foreman, Michael Purkhiser, Ruby Ann, Raquel Ralha, Miguel Padilha.
https://thetwistconnection.com/
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Unsafe Space Garden
Cinco anos de existência de Unsafe Space Garden dão acesso a quatro trabalhos discográficos: o EP ‘Bubble Burst’ (2019), o LP ‘Guilty Measures’ (2020), o LP ‘Bro, You Got Something In Your Eye - A Guided Meditation’ (2021) e, o seu mais recente, ‘WHERE’S THE GROUND?’ (2023). A isso soma-se uma torrente de concertos em território nacional, incluindo passagens por festivais como Tremor e Primavera Sound Porto.
Os anos de 2021 e 2022 serviram para Unsafe Space Garden desabrochar num jardim musical cada vez mais capaz de se comunicar e de se relacionar com um público que cambaleia entre a confusão e o arrebatamento. Ao misturar a sua peculiar forma de protesto existencial usando os ingredientes do humor, da energia, da cor, do absurdo, do caos e da intimidade, o momento de embate ganha a qualidade de “experiência” e deixa de ser só “mais um concerto”. Foi a traduzir ‘Bro, You Got Something In Your Eye - A Guided Meditation’ para os palcos um pouco por todo o país que os “Unsafe” criaram um eco agora impossível de ignorar e que pavimentou o espaço para o surgimento do seu mais recente LP “WHERE’S THE GROUND?”, lançado pela gig.ROCKS! em parceria com a Discos de Platão.
Se em BYGSIYE a questão era a percepção humana, agora trata-se da procura pela união - pelo common ground - muito semelhante à que é natural quando somos crianças no recreio. Apela-se à preservação da capacidade de deslumbramento infantil, mas com a consciência de um adulto que tem de ir às Finanças abrir atividade. Unsafe Space Garden quer-nos provar que somos os responsáveis pela nossa capacidade de vermos a novidade, somos nós quem a protegemos, somos nós que nos deixamos aborrecer - ou não.
A matriz ‘Zappiana’ permanece no código genético, mas só como impulso inicial. Agora servem-se de hammonds para beatificar o humor e harmonizam as vozes infinitamente para que nunca nada se tome por garantido. Spoken word? Sim, também há. Há isso e solos de guitarra, alternância entre a língua portuguesa e a língua inglesa, um momento hilariante com o auxílio de um GPS e sintetizadores escorregadios sempre acompanhados pela alegria efusiva das crianças que nunca abandonaram os seus corações.
Diz Mário Lopes no ípsilon: “Concerto performance. Túnicas coloridas, rostos pintados, (...) sons em rodopio, géneros a colidir, inglês e português a alternarem. ‘Holy shit, we’re alive’, famosas primeiras palavras do álbum, grito muito apropriado a quem acompanha toda a energia e vitalidade do concerto (...) questionar e exaltar, em som e imagem, em disco e a três dimensões, a tão simples e complexa qualidade de se estar vivo.” Dá a impressão que se está a falar de guerreiros que vão para uma batalha. E, de facto, vestem-se e pintam-se como tal: são guerreiros que enfrentam a árdua batalha da auto-perspectivação constante. Fazê-lo é destruir a rigidez dos nomes em que nos engavetamos e que nos prendem a ações compulsivas e, muitas vezes, auto-destrutivas.
“WHEN I ASK FOR TREMENDOUS COMPREHENSION/ I EXPECT YOU TO DESTROY THE LINE OF YOUR NAME”, gritam em “TREMENDOUS COMPREHENSION!”. No fundo reivindicam um pouco mais da compreensão e da atenção necessárias para que consigamos comunicar e perceber que somos todos feitos do mesmo. Há vários métodos e meios, o de Unsafe Space Garden é este - e é único.